quarta-feira, 9 de maio de 2012

Oh serviços!...

Qual introdução...a excessiva maioria dos serviços públicos portugueses dispensa apresentações no modo de atendimento.
Esta semana foi a vez dos CTT e de uma farmácia em Peniche (se juntarmos a semana passada são duas). 


Uma vez que o serviço é informatizado seria normal os CTT terem acesso ao nome das localidades nem que fosse através do raio do código postal. Segundo a informação que me deram no balcão isso é uma função que não possuem. Tendo em conta que foi a primeira vez que precisei de usufruir deste serviço (que me lembre) foi-me bastante útil. Um obrigado. A carta chegou ao destinatário, graças às alminhas acertei em tudo! 
Por outro lado, quando se está a fazer serviço de receção ao cliente seria normal (novamente) falar-se num tom mais baixo e tratar dos assuntos apenas com a pessoa que está a ser atendida. Errado! Um dos funcionários fazia questão de que todos os seres vivos ouvissem o que o cliente precisava. Posso dizer-vos que   fui obrigada a saber da vida dos que foram atendidos pelo tal funcionário.

Quando se entra numa farmácia qualquer carteira suspira fundo umas duas ou três vezes na melhor das hipóteses. Entrar numa farmácia em que o farmacêutico se encontra a ter uma conversa super agradável (para quem lá estava com dores) sobre chãos encerados tendo-se assim de esperar pode acontecer, entrar na mesma farmácia meses largos depois e o farmacêutico da mesma farmácia dar algo para a rouquidão quando se pede para a afonia e se insiste quase aos berros ainda assim baixinhos porque ninguém te consegue ouvir que simplesmente se perdeu a voz e tanto a dor de garganta como rouquidão são inexistentes torna-se também muito interessante. 

É por isto que se diz bem dita sejas segunda-feira!

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